Programas de Monitoramento de Fauna Silvestre da Vallourec contribuem para a conservação de espécies ameaçadas

28/11/2025
Meio Ambiente

As unidades Florestal e Mineração reforçam o compromisso da empresa com a proteção do meio ambiente

Onça-parda, jaguatirica, lobo-guará, mutum-de-penacho, arara canindé, tamanduá-bandeira, lontra, anta, tapiti e morcego beija-flor. A lista ajuda a ilustrar a riqueza ímpar dos biomas Cerrado e Mata Atlântica em várias regiões de Minas Gerais, mas também revela espécies atualmente consideradas ameaçadas de extinção. Por meio dos Programas de Monitoramento de Fauna Silvestre, as unidades Florestal e Mineração da Vallourec no estado monitoram e contribuem para a conservação desses animais, reforçando o compromisso da empresa com a proteção do meio ambiente, da biodiversidade e a utilização de recursos naturais de forma racional. 

Além da identificação e monitoramento de espécies-chave para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, os Programas de Monitoramento de Fauna também realizam um trabalho contínuo de avaliação da integridade dos habitats, promoção do conhecimento científico sobre a fauna regional e cumprem condicionantes ambientais para a sustentabilidade das operações.

 

Na unidade Mineração, no município de Brumadinho (MG), o Programa contempla vários grupos da fauna e mamíferos de pequeno, médio e grande porte. Um dos focos é o monitoramento de espécies ameaçadas, onde utilizamos colares de GPS e de radiotelemetria para monitorar lobos-guará, jaguatiricas e onças-pardas. Além disso, um programa específico é dedicado ao acompanhamento e tentativas de captura da águia-cinzenta. “Como a Vallourec Mineração vem obtendo ótimos resultados no monitoramento desses animais, alguns dos dados coletados são inéditos para a região e nós compartilhamos com organizações como o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA)” explica o Analista de Meio Ambiente, Pedro Mello. O monitoramento é feito em cumprimento a condicionantes ambientais, em parceria com o governo do Estado, IBAMA e Unidades de Conservação do entorno, como o Parque Estadual Serra do Rola Moça, a Estação Estadual Ecológica de Fechos e Monumento Natural Municipal Serra da Calçada. 

A Vallourec Florestal, responsável pela produção de carvão vegetal a partir de florestas manejadas de forma sustentável, preserva mais de 64 mil hectares distribuídos entre Bocaiúva, Curvelo e João Pinheiro, áreas inseridas no bioma Cerrado e na zona de transição para a Mata Atlântica. O monitoramento da fauna é realizado por meio de registros fotográficos, busca ativa e análise de vestígios, e tem confirmado a presença constante de espécies emblemáticas e ameaçadas, como a onça-parda, o tamanduá-bandeira e a anta. Na avaliação do analista de Meio Ambiente, Ricardo Paiva, a implementação de corredores ecológicos – faixas que conectam áreas fragmentadas de vegetação nativa, como florestas ou unidades de conservação – potencializou as ações do Programa de Monitoramento de Fauna. “Os corredores facilitam o movimento de animais, a dispersão de sementes e a troca genética entre populações isoladas, promovendo a conservação da biodiversidade e a mitigação dos impactos da ação humana”, complementou Ricardo.